quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Faço versos porque dispersos,
vão meus dias,
vão os pensamentos,
vão a trajetória...

Paro, penso 
existo, desisto, insisto.
Cisco no olho?
Cisto no osso?

Tudo faz sentido
Um sentido em si em tudo
Sinto tudo em sentido algum
Algum sentido encontro nisso tudo?





segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Tem dias de fúria, entre suor e lágrimas,
você aprende a duras penas, 
depois de quedas e portas e janelas fechadas
que a ânsia corrói a alma,
castiga o corpo e expulsa a calma.

Sacrifícios vários você descobre que não é o bastante. 

Para quê? Mártir, santo, semi-deus, deuses, se tudo vai morrer?
A imortalidade almejada no caos que permeia esta estrada
você quer transgredir? 

Entre o palatino estrelado e as águas daquela gruta

Não há ser que não vá, nascer desenvolver e definhar.
Tudo quer chegar aos céus, mesmo sabendo que um dia,
Vai tudo desmoronar.

Essa angústia, essa dor vai passar.

Aquela paixão, aquele amor vai passar.
Essa guerra aquela paz um dia vai existir
Apenas na memória de alguém a caminhar.