Desejo
Quando o corpo extasiado
Diante do arcabouço dos sentimentos loucos
Arde em vaidades ante o desejo saciado
Afogando-se em tiranias e certezas em demasia
Arde o homem em desalento
Sucumbe o ser neste tormento
Finda a busca tresloucada da satisfação deste ledo engano
Quando este é saciado
Escravo desde o início desse veneno
Que de ambas formas vai lhe exigir mais um sacrifício
Ou torna o ser um viciado ou faz do mesmo um veneno
Ludibria o tejo secando o poço dos anseios
Estou encantada com sua veia poética, bela e soturna assim como você!
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