segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Tem dias de fúria, entre suor e lágrimas,
você aprende a duras penas, 
depois de quedas e portas e janelas fechadas
que a ânsia corrói a alma,
castiga o corpo e expulsa a calma.

Sacrifícios vários você descobre que não é o bastante. 

Para quê? Mártir, santo, semi-deus, deuses, se tudo vai morrer?
A imortalidade almejada no caos que permeia esta estrada
você quer transgredir? 

Entre o palatino estrelado e as águas daquela gruta

Não há ser que não vá, nascer desenvolver e definhar.
Tudo quer chegar aos céus, mesmo sabendo que um dia,
Vai tudo desmoronar.

Essa angústia, essa dor vai passar.

Aquela paixão, aquele amor vai passar.
Essa guerra aquela paz um dia vai existir
Apenas na memória de alguém a caminhar.

7 comentários:

  1. No entanto, o que dá sentido à vida é a posse do presente, é o "enquanto isso", é a própria vida enquanto atividade. Porque tudo passa, tudo morre, tudo é destruído, mas não é o nada que substitui antigas existências. São outras formas de vida. E cada vida contém presente. Cada vida se situa numa dobra do espaço onde o tempo é linguagem, onde a eternidade é uma sequência de instantes.
    E mesmo que tudo isso termine definitivamente no the end, é preciso fazer o filme. É preciso início e meio, prólogos e epílogos.
    Antes do nada, é preciso amar.
    aar, as pessoas como se não houvesse amanhã! Porque se você paraaar pra pensaaar, na verdade não háaaa...

    ResponderExcluir
  2. Em tempo: Acredito que até a memória será extinta no caminho da evolução. As individualidades serão unidade, sabe? Tudo estará em tudo e nessa hora o tempo e o espaço já não terão mais sentido.

    ResponderExcluir
  3. Acredito no sentido das coisas, que elas acontecem e existem por uma razão específica.
    Bebemos na mesma fonte no que diz respeito a mola propulsora da existência humana. Porém não acredito que a evolução eliminará a memória, por consequência, tempo e espaço. Einstein e vários outros físicos foram infelizes ao tentar criar a "Teoria do Todo" em parte por pensarem que seria possível sintetizar o universo e por conseguinte nossa existência.

    ResponderExcluir
  4. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  5. Acho que há uma curva de interpretação... Não se trata de sintetizar o universo ou a existência. Trata-se de ampliar. Quando os universos morrem, eles se tornam matéria prima para outros universos. Mas e quanto à vida? A essência? E aí que acho que a evolução faz individualidades romperem cápsulas e tornarem tudo, sem perder o foco essencial que o difere de todos os outros. Mas nesse estágio, tempo e espaço já não terão mais sentido.
    Tempo e uma linguagem humana. Ele não se processa do mesmo jeito e em todos os espaços...

    ResponderExcluir
  6. As civilizações, dimensões e mundos apresentam formas distintas de se relacionar com o tempo e espaço, de acordo com a sua rotação e seu meio físico. Não significa que a refência não exista, porém esta se comporta de maneira diferente da nossa. Todos os movimentos físicos e intelectuais da nossa era aponta para uma pulverização da matéria e do pensamento num todo.

    ResponderExcluir