domingo, 16 de março de 2014

Bicho Esquisito

Que vira.
Nem quimera se identifica,
Torna o ser em desalento,
Á(vida) só tormento,
Não há desejo saciado
que mate essa ânsia
esse pedaço que lhe foi tirado.

Segue ao vento em destino
O que vai na cabeça?
somente delírio.
Procura sem sossego, excessos.

Pode o homem quedar
Pode o céu desmoronar
Pode o tempo soterrar
Uma personalidade a definhar.

6 comentários:

  1. Sem lupa já somos estranhos
    Ardentes seres: conflito
    Tornar-se quem sou, me atrevo
    Um mero bicho-esquisito

    Um tipo humano de lagarto
    devorando a cauda que se regenera
    a cada mordida
    Sendo a repetição diferente
    da matriz metamórfica

    Não há sossego
    Raros são os oásis
    Paz, estalagens
    Só a mente informa

    Sempre é hora de continuar

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Entre a larva e o casulo o existe um impasse
      Transgredir ou alterar a ordem dos dias, nessa luta insana e árdua
      Para quem sabe um dia borboleta tornar

      Tarefa díficil para perseverar
      Na busca infinita do bicho
      Esquisito que se quer tornar.

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    3. Ps. Estava pensando em cirurgia bariátrica quando fiz o poema.
      Como sempre gostei de pêssego em calda, ficou fácil não confundir. Risos...

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  2. P.S confessatório: Tive que olhar no dicionário virtual se era calda ou cauda!
    Luiz Caudas!! hahah!! Vários rabos num cantor apenas!

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  3. Cirurgia bariátrica? Pra você? Perdi muitos capítulos libidinosos então. A imagem que guardo de vc, dispensava esse recurso.

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