Bicho Esquisito
Que vira.
Nem quimera se identifica,
Torna o ser em desalento,
Á(vida) só tormento,
Não há desejo saciado
que mate essa ânsia
esse pedaço que lhe foi tirado.
Segue ao vento em destino
O que vai na cabeça?
somente delírio.
Procura sem sossego, excessos.
Pode o homem quedar
Pode o céu desmoronar
Pode o tempo soterrar
Uma personalidade a definhar.
Sem lupa já somos estranhos
ResponderExcluirArdentes seres: conflito
Tornar-se quem sou, me atrevo
Um mero bicho-esquisito
Um tipo humano de lagarto
devorando a cauda que se regenera
a cada mordida
Sendo a repetição diferente
da matriz metamórfica
Não há sossego
Raros são os oásis
Paz, estalagens
Só a mente informa
Sempre é hora de continuar
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirEntre a larva e o casulo o existe um impasse
ExcluirTransgredir ou alterar a ordem dos dias, nessa luta insana e árdua
Para quem sabe um dia borboleta tornar
Tarefa díficil para perseverar
Na busca infinita do bicho
Esquisito que se quer tornar.
Ps. Estava pensando em cirurgia bariátrica quando fiz o poema.
ExcluirComo sempre gostei de pêssego em calda, ficou fácil não confundir. Risos...
P.S confessatório: Tive que olhar no dicionário virtual se era calda ou cauda!
ResponderExcluirLuiz Caudas!! hahah!! Vários rabos num cantor apenas!
Cirurgia bariátrica? Pra você? Perdi muitos capítulos libidinosos então. A imagem que guardo de vc, dispensava esse recurso.
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