domingo, 18 de maio de 2014

Observação

Era uma vez uma menina que queria muito conjulgar o verbo felicitar
Partiu pela vida errante
Sem mochila ou manual de escoteiro

Viu o mundo despido de ilusão e magia
de todas aquelas estórias que a vovó havia lido

Não havia espaço para o lamento
Muito trabalho e esquecimento.

3 comentários:

  1. Quando você conjulga o verbo, você mesma dá a sentença?
    rsrs!!

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  2. Porque cada passo transforma
    a lágrima e o suor
    de nossa desidratação
    em combustível para o próximo ato
    Infamando o caminho onde o nada
    era uma expectativa de história
    Ávida para acontecer
    E a felicidade vez ou outra
    era uma flor à beira
    anunciando o céu e o alívio
    quando a realidade esmaga
    e faz doer.
    Nada precisa ser tão cáustico e dolorido
    se há avós, histórias, reinos e facas!
    Só se desilude quem estava iludido
    e não ser iludido é o melhor a fazer!!

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