Perdemos o senso
Vagamos na busca
Perdemos a referência
Vagamos na ignorância

Sumérios, fenícios, egípcios, gregos
Apogeu e decadência
Cansaço e sonolência
Perseverança e paciência.

Gira a roda da fortuna
Segue o louco entre torres,piões, bispos e cavalos
Rolam os dados, espadas, informações
Seria a vida suplício ou mero vício?

Maktub

Atravessei os dias sorrindo ao ver o sol nascer
Nesta manhã de inverno senti o frio nos pés
Penso em seus olhos voltados para os meus
Sinto o universo se expandir.

Neste enlace, Saturno?
vislumbro a via láctea pela sua retina
Mas não seria a minha?
Brilho diferente após encontrar a tua.

Eles curtem e compatilham.
Eu padeço de humanidade e respeito
De chuva e sintonia
De sentimentos sinceros
e coração aberto.

Queria sorrir ao ver você

Não posso, pois as lembranças perderam-se entre as curvas do tempo e as marcas da existência.

O vento circula ao acaso
Tento respirar...
Enquanto o ar chega aos pulmões
O pensamento, mil sensações.

Expande o peito
Arde a vida
 Pende o ser
Nessa ânsia vazia.

Observação

Era uma vez uma menina que queria muito conjulgar o verbo felicitar

Partiu pela vida errante

Sem mochila ou manual de escoteiro

Viu o mundo despido de ilusão e magia
de todas aquelas estórias que a vovó havia lido

Não havia espaço para o lamento
Muito trabalho e esquecimento.

Ergue o peito
Na ânsia de respirar

Ergue o sol  ante a montanha, despertar?
Ergue a vida, mesmo no leito ferida?

Senti o mundo, sinto eu, senti "Raimundo"?

Tempos de transição, valores ao chão
Segue o "Louco"
Na busca de sentindo diante do imponderável curso da existência.

Isso faz toda a diferença

Asas para imaginação
correntes para calhas que conduzem chuvas e águas de antemão
Ensino que voe junto com seu pensamento
Conhecimento que abra as janelas e portas do seu coração

Escola  que lhe permita continuar vislumbrando todas as direções
Mestres que te ensinem com o músculo cardíaco em eterna profusão
Sede insaciável de sabedoria  e humanização

Quem sabe um dia me torno um cidadão

O lado escuro da alma

Os dias passam sem você perceber,
Que as ilusões duram o mesmo intervalo de tempo de um capricho,
Que os dias transcorrem mais rápido, se prazer você  neles encontra,
Que existem mais artimanhas entre o que deseja, pensa e faz, do que os sentidos possam notar.

Me cansei da esperança que brinca com nossas expectativas como uma criança,
Me cansei das ilusões que viram pó e na garganta aquele nó,
Me cansei da tolerância que fere o respeito e a diplomacia,
Me cansei da sua gíria e toda essa conversa vazia.

Bicho Esquisito

Que vira.
Nem quimera se identifica,
Torna o ser em desalento,
Á(vida) só tormento,
Não há desejo saciado
que mate essa ânsia
esse pedaço que lhe foi tirado.

Segue ao vento em destino
O que vai na cabeça?
somente delírio.
Procura sem sossego, excessos.

Pode o homem quedar
Pode o céu desmoronar
Pode o tempo soterrar
Uma personalidade a definhar.